terça-feira, 2 de março de 2021

Amazônida...do aroma da taba ao sabor do amor

 Amazônida...do aroma da taba ao sabor do amor

Perguntei no último texto se alguém conhecia algum psicólogo...não precisa mais...preciso de psiquiatra...não de camisa de vênus, mas de força.
Essa pandemia abriu feridas, alargou feridas, até sarou feridas...Mas uma coisa ela nos proporcionou: Nos deu a oportunidade de nos reinventarmos.
Você que pensa que não é capaz de produzir um texto, um poema, uma redação, uma linha sequer, saiba...VOCÊ PODE, CARALHO!!!!!!!
Minha mestra Gina Sarkis me disse um dia...com raiva por eu ser tão preguiçoso:
-RICARDO...VOCÊ PODE...BASTA QUERER!!! Não sei se ela lembra, mas ela estava certa...eu posso...e vou...vá também, meu irmão...vá também minha irmã.
Conte sua história, cara...além de Deus, ninguém saberá mais sobre você do que você mesmo...eu ajudo se precisar.
Vamos deixar um legado qualquer...não só no DNA, mas no emocionar, no intelectualizar, no endoidecer o outro de inveja, por que não? Rsrsrs. Mas se você quer continuar com a mesma vida que tinha antes do vírus abençoado...foda-se!!!
Se todo mundo me esquecer, pelo menos eu já fiz uma auto homenagem póstuma, em vida...eu não me esqueci de mim, e você não deve se esquecer de você.
Os Valentes, guerreiros, a minha amiga Dia, e o meu amigo Johnny, meu amigo Gigio, a Rossy, a Suellen a Mércia, o Jean, a Cláudia, de mim vão se lembrar...ah vão...certeza!!!! Quer saber o porquê? Porque eu decidi não me esquecer de mim...
Meu amigo Paulo Reis também não vai se esquecer de mim, quer saber o porquê? Porque ele decidiu fazer parte da minha arte, e assim, da minha vida.
A você...que tem dificuldade em escrever ou pensar em escrever, vai mais um poema para você se animar e me chamar no privado, ou mesmo na privada da vida, para produzirmos juntos...terei o maior prazer em ajudar.
Amazônida...Do aroma da taba ao sabor do amor
Me enamorei da cunhã, vamú cumê caxiú, vamú se malocar
Cateretê de manhã, para louvar tupã, tupã é meu guajurá
Cari quis se meter, sou macutira erê, de coração moquê
Não vem me entristecer, ijúú aiuá, ijúú aiuê
Não precisa saber todas as línguas, apenas do amor
A vida é uma alegria em cada esquina, magia e tem sabor
Inhanhiê quer pacú, quero curimatá, vamú de tambaqui
Aruanã vai fisgar, pirarucu pra salgar, comer com açaí
Não quero cunhã potira, quero Cunhã poquica, que é minha Manacá
Você vai se benzer, se fartar de arubé, prensar no tipiti
Faça mais nessa vida pelo outro, o amor é dom do céu
Ame mais, muito mais que alguém lhe peça. Seu nome é o seu favor
Não me entregue às moscas nem me jogue às traças. Não me ofereça ao caçador, caça.
Sou noitipó , timboré, no samburá do teu mundo
Morro por você e vivo num segundo
Meus olhos saicam não quero mais, só viverei karajá e tudo é paz
Não quero estar jururu meu amor não é fulgás
Gil vem com meu guri, Djavan com lilás
O meu tupi tá niquin não sei mais o que fazer, só quero namorar
Vem praquí se engraçar, me beijar e se excitar por fim adormecer
A noite vai piá, eu também vou gozar e de ti me entorpecer.
Meu selo é com você, Deus vai abençoar e vamos só brilhar
Assim vive o guerreiro, em nome da amada
Assim vive o guerreiro em noite enluarada
Na vida o Tapampô Regina o mundo inteiro
Sou fã do preto Candô, preto mais que guerreiro
Por Ricardo Serrão
Fábio Rocha, Elda Ribeiro e outras 14 pessoas
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