sábado, 27 de fevereiro de 2021

Alexandre Gonzales - Piranha - Homenagem póstuma.

 

Minha homenagem a um amigo muito querido.

Alexandre Sena Gonzalez, ou simplesmente, Piranha.

Lembro com muito carinho do dia que o reencontrei depois de anos morando em outro estado e sem contato com os amigos basquetebolistas daqui. Convidado pelos, à época, guris que defenderam a seleção amazonense naquele ano, fundamos o Red Ducks, de curta história, mas de um laço fraternal que dura até hoje e durará eternamente.

Alexandre estava saindo de uma barra pela qual eu também havia passado e lhe fiz o convite:

-Alexandre vem jogar com a gente.

A resposta foi imediata e muito sóbria:

-Não kibe, não vou aguentar correr com essa molecada.

-Mermão, faça como o Júnior no final da carreira, só servia, pouco corria em campo. Venha e seremos dois velhos a ensiná-los.

Aceitou.

Você pode me perguntar se o motivo foi apenas para lhe dar uma força da situ que ele estava vivendo. Não...não foi só isso. Na minha vida de esportista aprendi uma coisa bem simples e bem bacana e ensinei isso o quanto tive oportunidade:

“Quando for montar um time, não recrute apenas os melhores, mas aquele ou aqueles que tenham um currículo recheado de títulos. Esse irá trazer para a equipe a sensibilidade necessária para que todos pensem como campeões”.

Recentemente meu amigo Paulo Reis me disse a seguinte frase: - “Há três tipos de jogadores: Os que sabem fazer cestas, os que sabem jogar, e os que sabem ganhar jogos”. Piranha estava numa categoria à parte...ele ganhava títulos.

Então minha resposta à sua pergunta é não, não foi somente por aquele primeiro motivo. Sou egoísta e sei identificar uma pessoa com o dom da vitória dado por Deus.

O resultado foi esse das fotos.

Alexandre, meu amigo, obrigado por ter feito parte da história e ter feito história no nosso esporte.

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