sábado, 27 de fevereiro de 2021

Manias de Kika - A você que não me diz: Fica.

 A arte é assim, alguns gostam, outros nem tanto, outros são distantes, mas todos, em algum momento, são chamados para fazer arte.

Há aqueles que dizem sim para a arte e os que dizem...depois. Mas todos, em algum momento, pensaram em ser artista.
Ou a gente faz arte...ou a gente morre.
Vamos produzir arte para embelezar a vida.
A você que não me diz: Fica
O amor que quica não é o mesmo que fica
É aquele que machuca e não dignifica
O amor que apenas fala, não fica
Mas não machuca como o que diante da boa hora se cala
A arapuca posta não é maior que a mania de kika
Não me venha com a conversa de que não significa
Os sentimentos estão postos à mesa
Não deixe que o que fica seja o que não se almeja
Porque o bem de que se fala, é o que ao mesmo tempo se cala
Não toca na ferida que fica.
Esse é o último bilhete do trem, você quer?
Não haverá outro além deste
Ou você é a que fica...ou a que não se deseja.
Ricardo Serrão

Homenagem póstuma ao Ricardo Kibe...vivo.

Minha homenagem a um amigo do bem...meu amigo Ricardo kibe (ou Fofão. Como vc o tenha conhecido).

 

Não conheci alguém igual ao meu amigo Kibe.

 

Nessa pandemia vejo muita gente santificando pessoas que realmente foram boas em vida, pessoas que talvez merecessem homenagens mais acaloradas que as que recebem pós mortem, mas...seus amigos e parentes se limitam a falar apenas sobre suas qualidades.

Isto posto...pqp, isto posto é pra acabar... ô coisa formal!! Vamos recomeçar. Dito isto...pqp2...vá à merda, meu irmão!!!

Quero registrar, caso você não saiba, que não somos só qualidades, e que na verdade somos muito mais defeitos e falhas que qualidades e sucessos...olhem a vida de vocês que aqui leem. Lendo a homenagem a um ser com mais falhas que acertos.

Não somos só a luz que ilumina, mas a escuridão que nos assombra, na verdade a luz que nos ilumina revela a treva em nós, não só a claridade que nos permite ver o caminho, mas as trevas que escondem o caminho de nós. Não somos só up, mas down também, nem só a rua em cima, mas o esgoto embaixo também, não somos só o tiro que acerta o alvo, mas o que sai pela culatra também...Às vezes somos o alvo também...não somos só pão, nem só fome...somos toda a Palavra que sai da boca de Deus.

Meu amigo Kibe era assim.

Às vezes acertava, outras não, mas sempre tentava seguir adiante, fosse qual fosse o resultado, ele continuava adiante.

Quis comer todas as meninas que podia, mas não chegou nem perto...e nem todos os frescos que quis também, rsrsrsrsrs, ah bicho tarado!!!!! Verdade é que amou todos, fossem de quaisquer gênero.

Bebeu álcool em todas as suas modalidades cerveja, cachaça, vódka, vinho, gim, rum, até álcool 76 graus tomou. Cheirou todos os tipos de pó, talco, maisena, trigo, gesso...até cocaína ele cheirou, aquela doido!

Uma noite, ele e um amigo, que não poderei dizer o nome agora, mas cujas iniciais são PXT tentaram fumar a Jamaica...quase morrem de tanto vomitar...ninguém fuma tanta maconha assim...ou fuma...sei lá. Hehe!!! O Kibe era sem limites.

Esportista...foi convocado pra representar o Amazonas em quatro modalidades diferentes em competições nacionais...Basquete, seu primeiro esporte, vôlei, handebol e atletismo...era um atleta nato, mas fumava cigarro feito uma caipora desde novinho...nem merecia ter sido convocado em tantas modalidades e em tantas vezes, mas o foi.

Ah meu amigo Ricardo Carlos Lemos Serrão! Por que tenho que tá fazendo essa homenagem a você tão cedo??? Só Deus sabe.

Foram tantas ondas e barcas juntos...Uirapuru no Tropical Hotel, Jet Set, Bancrévea, Sheik Clube, Star Ship, Brilho, Spectron, Art´s Drinks, Crocodillo´s, Etc...e tal, Espaço Livre, Piratas, Bigode, Natureza, Toya Drinks, Maria das Patas...esses quatro últimos não, foi um lapso, armadilha da memória.

Tava doido pra comprar o Rêmulo’s, mas não deu tempo.

Meu amigo Ricardo Lemos, fique em paz.

Seus amigos vão continuar aqui, lembrando de você com muito carinho e...verdade é que nem com tanto carinho assim...voê fez muita coisa ruim também. Rsrsrsrsr.

Tudo bem, você continuará sendo um amigo querido.

Seus amigos do bairro da Glória (na rua do matadouro), do Igarapé de Manaus, do Barão do Rio Branco, do Estadual, do CEAM, do Ângulo Americano, do Einstein, da Etfa, do Banco Real, do Ida Nelson, da Lavanderia da Ceiça, da Albuquerque Engenharia, seus amigos de Rio Branco, do Biarro do Céu,  da INFRAERO, esses últimos são suspeitos de falar, porque esses te tratam bem como se trata um irmão...ele acabava desconfiando.

Meu querido amigo, não sei mais o que escrever sobre você além das coisas que você certamente não gostaria que todos soubesse, mas como você não está mais aqui, me servirei do direito de falar do...falecido?

Kibe (Fofão) era de um coração tão enorme que era capaz de levantar do banco de um ônibus para uma senhora...mentira...ele era gordo...não levantava pra ninguém rsrsrsrsrsrsrsrs...

to be continued.

Homenagem à adolescência dos anos 80.

 Homenagem à adolescência dos anos 80.

Alguém conhece um psicólogo dos bons? Acho que tô pirando.

Um dia desses de pandemia um amigo meu, Arlindo, me ligou, e eu atendi com aquele bom humor que a pandemia gerou em nós.

Travessão, na outra linha. (Quem lembra disso???? Ditado).

-Eu: Alô!

-Alô! Quem tá falando?

Eu, carinhosamente: É o amante profissional, PORRA!!! Quer saber como que eu sou? Moreno alto, bonito e sensual, PORRA!!! Vai tomar no cú...liga pra um número de celular e pergunta quem tá falando, caralho!!??? É o dono do celular, porra...Ligou errado? Ou ligou pra um desconhecido? Tem o que fazer não? Que merda!!!!!!

- Ei Lemos, é tu?

- Claro que sou eu, cacete, não ligou pra mim?

-Meu irmão, tá num dia ruim?

-Não, caralho, pense num dia bom, fala logo o que queres?

Ei vaca de divinas tetas, derrama o leite bom na minha cara e o leite mal na cara dos caretas, porque ou somos amigos ou inimigos, respondeu ele...

...Me quietei.

Ele queria me contar uma história que passo a compartilhar com vocês.

Disse ele:

Travessão na outra linha. (hahahahahah)...gosto disso.

Quiçufiquentrinóis!

- Mermão saí com uma moça...mulher...menina...não sei bem a idade nem o que era de fato. Poderia até ser um homem...hum...será?!?! Mas me disse que se chamava Ana Maria.

Verdade é que também não sei se me apaixonei, se me decepcionei, se me enganei, se ela me disse que era do Mato Grosso e era irmã do Ney e eu entendi, Ricardo eu chupo até o osso e eu gamei, ou se na verdade o que ela disse mesmo foi...eu tenho o pirulito grosso e sou gay. Porra!!! Quanta dúvida...preciso parar com esse Absinto e esse Skank.

Até bem cedo esperei pelo telefonema, tapando com peneira o sol que vai nascendo. Não vou tomar café, nem escovar os dentes, vou de água ardente como o sol que queima a praça...mas a minha Afrodite não ligou...fiquei tristinho!!!

Chove lá fora e aqui faz tanto frio. Me dá vontade de saber aonde está você...minha pequena Eva.

As horas passavam e o tic tic tac no meu coração acelerava.

Aí finalmente você encontra o broto. Que felicidade, que felicidade, que felicidade, que felicidade!... Ela chegou com laquê no cabelo e um vestido rodado. E aquelas anáguas
com tantos babados.
 Parecia a Linda garota de Berlim...Quase sem querer eu deixo transparecer toda a minha euforia por sua chegada.

Meu amor, por que demorou tanto? Por que não pegou um uber? Já foi pedindo Beija eu, beija eu...e dizendo que ela era a sua Dona.

Ela carinhosamente respondeu a ele com uma voz melosa:

-Hoje não tinha Uber, nem Rádio Táxi, pensei em vir de Metrô, mas nessa cidade não tem isso, então vim com uma amiga minha, a Mônica, de camelo. Ontem não consegui ligar porque fiquei presa no elevador uma noite sem dormir.

Ele ficou tão feliz por ela estar ali que só pensava em voar, voar, subir, subir, ir por onde for. Seu coração ficou a 2000 RPM.

Ele disse a ela:

-Vamos a la playa?

Foram numa praia dourada que era privada e ele já foi chegando gritando: Nós vamuinvadí sua praia, nus com a mão no bolso!!!!!. No caminho tinha até Blitz da Veraneio Vascaína. Ela estava encantadora com um Bikini Cavadãode bolinha amarelinho, tão pequenininho, mal cabia na Ana Maria, que mal cobria as coisas e tinha algo que parecia maior que o normal, me disse ele. Tão magnífica quanto a La Belle de Jule a Bela da tarde. Na água ficaram tão coladinho que faziam Borbulhas de amor.

Disse ele:

-Na praia puxei meu violão e nem tinha feito o primeiro acorde alguém gritou: -Toca Raul!!!! Só de Ira toquei Yahoo. Tá pensando o quê???? Às vezes faço o que quero, e às vezes faço o que tenho que fazer.

Nenhum de nós queria que aquele momento acabasse.

Ficaram até a noite chegar, deitados...observando estrelas junto a fogueirinha de papel. Ele havia encontrado a Fórmula do Amor. Àgua da fonte cansei de beber pra não envelhecer.

Meu amor eu sinto que nosso relacionamento tá ficando sério e penso em evoluir a relação. O que teu pai faz? Perguntou ele. –Ah! meu pai é médico. –E como ele se chama? Ela respondeu: Silvana! Ele achou estranho, mas tentou ser natural...Então ele é o Dr. Silvana?...É.

Já queria dar o golpe, porque ele só tinha um Fuscão Preto, e com o Paralamas amassado. Ela era rica e ele Apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no banco, morava na periferia, junto com aquela Plebe Rude, onde tinham muitos Meninos de Rua que mais pareciam Ratos do Porão. Onde tinha os Bichos escrotos que saíam dos esgotos.

E tu tens irmãos? Continuou perguntando ele.

-- Sim, tenho, a Ana Júlia, a Karla, a Janaína, a Beatriz, a Maria Luiza, o Eduardo e a Mônica, o mundinho e o mundico, que são os Raimundos a quem chamamos de ursinhos blau e blau. Eles tinham esses nome em homenagem ao nosso Avô Rai.

Essas mulheres de Atenas vivem pros seus maridos, e perto delas qualquer um se torna menino, pois garotos não resistem aos seus mistérios, garotos nunca dizem não, garotos como eu sempre tão esperto, perto de uma mulher, são só garotos.

Lemos ela me faz tão bem, ela me faz tão bem, que eu também quero fazer isso por ela. Ela é Linda como neném, que sexo tem, faz sexo bemTotalmente demais.

Estoy enamorado!!!!!

Ana...teus lábios são labirintos, Ana...que atraem meus instintos mais sacanas!

Um dia vi o meu amor sair com outro rapaz, que eu não conhecia e então sofri demais. Abri um barraco que cheguei até quebrar gargalo de garrafa. Então ela me disse que queria o meu perdão, que aquele rapaz era seu irmão e que só era dona do meu coração. Aí fui obrigado a também dizer desculpe o auê, eu não queria magoar você, foi ciúmes sim.

Meu amor se você for embora, sabe lá o que será de mim, ela lhe disse tentando fazê-lo entender que o amava.

Eu já estava ficando cheio dessa conversa, cheio de dúvidas sobre como iria terminar...aí veio a bomba...meu amigo Arlindo é preconceituoso.

Perguntei já irritado: -Mano, diz logo...como terminou essa história, cacete???

Meio sem jeito, já saindo, ele respondeu:

Porra Lemos...o nome dela é Valdemar!!!!!!

Ela queria o tempo todo que eu usasse Camisa de Vênus e eu não entendia.... É fresco, mano.

Perguntei:

-Qual o problema? O amor não tem gênero.

Procurei fazer as pontes indestrutíveis entre eles e acho que em algum momento deu certo.

Ele me mandou um áudio dela(e) que dizia assim:

Óh Arlindo Orlando, volte...para os seios de sua amada!!!!

Venha me ver, encontrei um fio de cabelo que já esteve grudado em nosso suor.

Num primeiro momento, rispidamente ele retruca:

-Eu hein! Nem pensar! Mas depois respondeu languidamente:

-Se você não me entende não vê, se não me vê não me entende. Não procure saber onde estou, se o meu jeito te surpreende.

Ao que Ana Maria respondeu também em áudio e também de maneira sóbria:

Amor...se Deus é menina e menino...sou masculino e feminino...

Arlindo, querendo ceder, mas com vergonha besta de machista responde:

Pra quê mentir, fingir que perdoou? Tentar ficar amigos sem rancor??? A emoção acabou, que coincidência é o amor. A nossa música nunca mais tocou.

Amigos...apesar do coração embrutecido, achando que todas as flores eram de plástico e por isso não morrem...Arlindo voltou com Ana Maria...e descobriram que são as duas metades da laranja...dois amantes, dois irmãos.

Por Ricardo Serrão

Alexandre Gonzales - Piranha - Homenagem póstuma.

 

Minha homenagem a um amigo muito querido.

Alexandre Sena Gonzalez, ou simplesmente, Piranha.

Lembro com muito carinho do dia que o reencontrei depois de anos morando em outro estado e sem contato com os amigos basquetebolistas daqui. Convidado pelos, à época, guris que defenderam a seleção amazonense naquele ano, fundamos o Red Ducks, de curta história, mas de um laço fraternal que dura até hoje e durará eternamente.

Alexandre estava saindo de uma barra pela qual eu também havia passado e lhe fiz o convite:

-Alexandre vem jogar com a gente.

A resposta foi imediata e muito sóbria:

-Não kibe, não vou aguentar correr com essa molecada.

-Mermão, faça como o Júnior no final da carreira, só servia, pouco corria em campo. Venha e seremos dois velhos a ensiná-los.

Aceitou.

Você pode me perguntar se o motivo foi apenas para lhe dar uma força da situ que ele estava vivendo. Não...não foi só isso. Na minha vida de esportista aprendi uma coisa bem simples e bem bacana e ensinei isso o quanto tive oportunidade:

“Quando for montar um time, não recrute apenas os melhores, mas aquele ou aqueles que tenham um currículo recheado de títulos. Esse irá trazer para a equipe a sensibilidade necessária para que todos pensem como campeões”.

Recentemente meu amigo Paulo Reis me disse a seguinte frase: - “Há três tipos de jogadores: Os que sabem fazer cestas, os que sabem jogar, e os que sabem ganhar jogos”. Piranha estava numa categoria à parte...ele ganhava títulos.

Então minha resposta à sua pergunta é não, não foi somente por aquele primeiro motivo. Sou egoísta e sei identificar uma pessoa com o dom da vitória dado por Deus.

O resultado foi esse das fotos.

Alexandre, meu amigo, obrigado por ter feito parte da história e ter feito história no nosso esporte.

Sr. Covid-19

 

Sr. Covid-19

Capítulo 2

Diálogo

Homem médio comum = HMC

Sr. Covid-19 = CVD19

HMC:

-Sr. Covid-19, já deu, não acha? Já passou da hora do senhor se mudar para outras paragens, e digo, bem acolá, depois dalém céu, tipo, fora da atmosfera e além da órbita da Terra. Júpiter lhe chama, eu ouvi. As crianças precisam ir para as praças, brincar no balancinho, rolar na grama, subir no escorregador e tals. Vá...eu deixo, aliás, nós deixamos.

CVD19:

-Bobagem sua, a grande maioria estaria exatamente onde estão agora, com os olhos e os dedos grudados na frente do display e do teclado do celular, jogando free fire ou minecraft ou outros que não me atreverei a chutar os nomes. Não me transfira a responsabilidade(ou irresponsabilidade) de determinar limites a esses monstrinhos...as “crionças”. São elas quem determinam seus limites e são limites sempre maiores, mais longos, mais caros, mais tarde e mais distantes daqueles que você deveria ter determinado. Seu covarde!!!

HMC:

-Tá bom, então! 1 x 0 pro senhor...mas e os jovens? Os jovens precisam bater pernas nos shoppings da vida, nas baladas, nos pubs locais, caso contrário ficam estressados, ansiosos ou depressivos dentro de casa. Ahhh, peguei o senhor nessa!!!!

CVD19:

-Bobinho mesmo você! O que lhe falta é “observação”. Se você liberar o jovem para ir ao shopping, à balada ou ao pub, ainda assim ele dirá que está estressado, ansioso ou depressivo, e quer saber o porquê? Porque entre os jovens é pop ser tudo isso, é da hora, é a vibe do momento (claro, respeitando as exceções reais). Com isso ele ganha muita atenção de seus pares. Você pode cobrir seu jovem de tudo o que você considera bom e saudável, mas o grupo dele dirá que ele é mimado demais e então se rebelará contra você e contra tudo o que você representar. Você perdeu a oportunidade de colocar limites há linhas atrás (Acima). Acredite, isso não apareceu depois que eu cheguei na sua vida, já existia há muito tempo, você que não observava.

HMC:

-Ah porra, parente!!! 2 x 0 patú. Tá mutho brutho!! E os pais? Não mereciam estar saindo, como sempre fizeram nos fins de semana, quando o marido levava a madame pra tomar um chopp e dançar coladinho? Um pagodezinho, um rock do bom, juntinhos ouvindo a Legião?

CVD19:

-HA HA HA HA HA HA!!!! Só se for a legião de demônios. A isso lhe farei uma pergunta apenas: olhe nas suas redes sociais, e me diga, de todos os casais de amigos que você tem, quantos fazem isso aos finais de semana? Se a violência doméstica ou a separação aumentou é porque já existia, apenas ficou cotidiana. Não contribuí pra isso. “A ocasião não faz o ladrão, apenas o revela”. (Cortela).

HMC:

Taquiuspa!!!!! Goleada!! O senhor não tem coração, ou tem coração de pedra. Mas ainda tenho uma carta na manga. Os velhinhos? Estão doidos para sair de casa, não aguentam mais a clausura, as grades, que eles creditam, serem impostas pelos filhos e netos. Estão no limite da piração. Tenha misericórdia deles senhor covid-19.

CVD19:

Mas eu tenho...eu os levo. Não me jugue mal nem mau, pois muitos dos que se foram, repito muitos, não a maioria, tampouco todos, mas muitos eram maltratados, destratados, violentados, usados, humilhados, pelos que por toda a vida foram alvos de seus amores e não retribuíram em suas velhices. Triste, mas verdadeiro. E no meu caso, levo-os aleatoriamente, sem distinção. Sou o Thanos do mundo viral.

Veja bem, pessoa. Sua abordagem está nublada demais. Independente de mim, hoje ou amanhã, o ladrão continuará a roubar, o enganador a enganar, o adúltero a trair, a mulher de coração embrutecido a ser bruta, os políticos a...serem políticos (kkk), o homicida, continuará matando, o traficante a traficar, o amigo fura olho a te apunhalar, o X-9 a dedurar, o mentiroso a mentir e a vida má continuará sendo pesarosa...

MAAASSSS...o sol continuará a nascer todos os dias no leste, e dormirá no oeste, observe, os pássaros continuarão a cantar, a moça elegante estará mais faceira ainda... olhe o mar, imponente, cheio das ondas, lindo...estará sempre lá... o padeiro fará seu (e nosso) pão, e a florista? Aguardará sua visita para fazer uma surpresa em casa.

O mal continuará sendo o mal, mas o bem...o bem...e o bem sempre vence no final...mesmo perdendo.

HMC:

Senhor covid-19, antes o temia...agora, lhe conhecendo melhor e me conhecendo melhor...o respeito...mas ainda quero que o senhor vá pra casa do...

...Júpiter.

Esta é uma obra de ficção científica. Qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência.

Ricardo Serrão.

Sr. Covid-19

 

O Covarde que sou.

Sr. Covid-19, boa noite!

Decidi hoje levar um papo reto com o senhor.

Tenho percebido suas ações na Nação Brasileira e confesso, me assustam sobremaneira, uma vez que tais ações afetam toda a família Brasiliana, em alguns afeta com dor e severo sofrimento, mas que passam, em outros, contudo, com dor da morte, não só da dor da morte dos que se vão, mas dos que ficam. Vi também o senhor passeando em outros lugares pelo mundo, fazendo bobagens no estrangeiro também, mas o que pesa, pelo menos para mim, é o que o senhor está fazendo aqui, em terras tupiniquins. Muitos choram seus mortos, choram não poderem, por vezes, nem ver seus finados, isolados nos hospitais, outros ainda choram não poderem se despedir, nem estar junto aos seus entes mais que queridos na hora da passagem...ou velá-los...ou enterrá-los.

Sr. Covid-19, eu, covarde que sou, não tenho coragem, tampouco competência para confrontá-lo, mas vejo muita gente que tem e estão contra suas atitudes. Claro, também observo muitas pessoas que estão alinhadas com o senhor, que imaginam que o senhor não lhes fará mal algum, que são imunes aos seus atos, e feroz desempenho. Espero que tanto as que, como eu, são contrárias às suas movimentações, como as que vão em seu favor não se arrependam no futuro, ou no presente, por suas decisões. Só o tempo e a história dirão, e honrarão ou punirão, aos que se opuseram às suas ações ou aos que com elas concordaram. Eu...de novo...covarde que sou...ainda tenho muito, ou penso eu que tenho, a viver e a cuidar dos meus, mãe, esposa, irmãos, filhos, sobrinhos e netos, por eles me abstenho de lhe enfrentar ou enfrentar seus feitos e, assim, fico em casa, orando e torcendo por aqueles que por vários motivos saem de suas casas, que se expõem, seja por necessidade, por vaidade, por arrogância, ou ignorância, ou simplesmente por admirarem o senhor, Sr. covid-19.

Confesso que admiro sua determinação, com tanta gente querendo e agindo contra o senhor, pesquisando modos e métodos que possam lhe parar, lhe frear, dar uma basta em suas atitudes, o senhor continua avançando e avançando, tornando reféns aqueles que lutam contra o senhor, na linha de frente, e suas famílias, avançando rumo àquilo que o senhor acredita ser a sua missão na vida... fazer doer...e sofrer.

Já li que há estudos que o senhor quer ficar por aí até 2022, fazendo o sucesso de agora. Eita!!! Eu vou temê-lo e respeitar sua força até lá, torcendo para que alguém lhe pare, para que o povo “não renove” suas forças, se movimentando e saindo de casa e circulando “metendo o dedo onde na direção que não deve”. Mas se ninguém o fizer, até eu acreditarei na sua missão...de dor...de sofrimento, mas reconheço...para alguns, de alegrias também.

Bom...me despeço aqui, mas não posso me privar de fazer um pequeno registro:

Se até 2022 eu estiver vivo, os meus estiverem vivos, os meus familiares e amigos e os seus estiverem vivos, os “seus” também estiverem vivos, os de mais de 70% das pessoas no Brasil que tiverem o desprazer de terem um encontro doloroso e sofrível com o senhor estiverem vivos, creia, não mais lhe temerei, apenas o enfrentarei, porque não pense o senhor que só o senhor tem missão. Há outros com missões contrárias às suas, buscando “vacinas” contra você.

Se o senhor é criatura de Deus, que Deus tenha misericórdia de todos nós...inclusive de você, sr.covid-19.

“Eu só tenho 80 anos pela frente, por favor me dá uma chance de viver...(Rubel)”.

Boa noite, Sr. Covid-19!

Deusa Arte.

MÚSICA Já escrevi sobre a presença da arte nas nossas vidas. “A arte é assim, alguns gostam, outros nem tanto, outros são distantes, mas tod...