segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

A onda perfeita - 1º texto do desafio exercitando a escrita. Para continuar.

O que pensa o (a) surfista quando vai dormir?
Na onda que pegou?
Na que não pegou?
Na que irá pegar?

Minha resposta:

O (a) surfista pensa na onda que “deseja” pegar, na que “anseia” por pegar.

Para reflexão e continuação:

Imagine que você é um (a) surfista e está na água no último minuto para a coroa de louros, na grande final do Torneio Mundial de Surf Profissional. Havia três caras na água, seus adversários são mais experientes que você, ambos somam oito títulos mundiais e você nenhum, os outros dois já saíram da água satisfeitos com suas pontuações, pois estão empatados a 8,9 pontos de dianteira da sua pontuação, o que lhes proporcionará, no mínimo, mais um título mundial, ainda que compartilhado. Você precisa de uma nota perfeita, uma performance perfeita, e para isso, precisa de uma onda perfeita, aquela com a qual você sonha todos os dias, aquela em que toda a galera grita seu nome da praia, vibrando de emoção pela onda perfeita e pelo seu desempenho nos drops e aéreos e tubos... mas... resta apenas um minuto, não um minuto dos grandes, nem dos médios, mas um minuto tamanho P, daqueles que tendo o mesmo número de segundos voa rápido nas asas do tempo como que sendo menor que os outros minutos. Virando-se você, à procura da onda perfeita, nada vê.

De repente, já com o pensamento de sair da água, de amargar um segundo lugar para dois primeiros lugares, desolado, seus ouvidos são abalroados de um intenso som vindo da areia, mas você só entendeu um, tipo, “Âo! Ão! Ão!”. Sem entender porque todos estavam de pé gritando e chamando seu nome, você vira pra trás e vê, a cerca de 700 metros de sua posição, a onda tão esperada, a onda perfeita, a maior da competição, gloriosa, aquela onda com a qual você sempre sonhou, mas... ao longe...bem no centro da onda...você vislumbra a sombra de um T-shark, um tubarão dos bigs, o tempo acabando, a onda nota 10, não, nota 11, a onda do título e...


Amigo (a)...Continue a história...

Revelação em quatro atos - Cadeia itinerante.


Certa vez, sentado à mesa da sala de estar, donde podia ver meu pai no sofá assistindo ao futebol na TV, iniciei uma carta... Assim.

1º Ato - A confissão

A quem não me conhece a fundo, quero confessar.
Já fui preso.
Pra mim não é uma coisa fácil de confessar, pois nem mesmo eu sei dizer quando aconteceu ou como aconteceu, uma vez que as imagens vêm à minha mente assim... meio turvas...como um sonho que a gente se esforça para lembrar ou uma lembrança de um passado distante, ou até mesmo uma lembrança de um festa regada a muito álcool, mulheres, rock e otras cositas más. O fato é que não consigo lembrar com clareza quando e como isso aconteceu, só sei que aconteceu. Outra coisa intrigante é que, às vezes, vejo meu pai nessas lembranças, como se ele me colocasse na cadeia. Coisa de doido mesmo.

2º Ato - As lembranças

Vou relatar o pouco que lembro.
Lembro bem que era uma cela com grades ao redor, era um pouco apertada porque eu conseguia tocar as grades da lateral esquerda e da direita sem sair do lugar, mas a grade da frente era mais distante, tinha que andar até ela e a de trás me servia de encosto. Outra coisa intrigante era o fato de não ter teto, isso mesmo, a cadeia não tinha teto. Sobre minha cabeça era livre, podia ver tudo acima de mim, mas não lembro se havia estrelas ou sol quente. Também lembro a sensação que eu tinha. Não era medo, ou solidão, ou clausura, era sensação de alegria, de prazer, de família.
A cadeia era itinerante... assim...tipo móvel. Lembro bem que passava em frente a um matagal, cheio de árvores frutíferas, e havia muito verde, pois eu conseguia ver, pelas grades, mangueiras, bananeiras, mamoeiros, abacateiros e muitas outras frutas, também lembro de campos verdes e vacas.
Ah! Como eu gostaria de entender essas minhas lembranças.
Lembro que passávamos por locais de morte, onde havia muitos corpos esquartejados, não dava para identificar nenhum, pois eram apenas pedaços de corpos, orelhas, pés, ossos, tudo muito vermelho de carne viva.
E o lago? Ah! Havia lago também. Lembro bem dos peixes, eram de todo tamanho, pequenos, grandes, gordos, magros, finos e compridos, alguns arredondados. Acho que passávamos também por estados do sul do país, ou até mesmo em outros países, pois eu me lembro de muito gelo, montanhas de gelo.
Eu sei que estava preso, mas não tenho lembranças de que essa prisão me fizesse ficar mais tenso, ou mais estressado, ou mais violento, lembro apenas de que era uma cadeia itinerante.

3º Ato - O Compartilhamento

Decidi ler a bendita carta para meu pai.
Peguei o papel avulso no qual escrevia a bendita, e levei até ele entre um tempo e outro do jogo na TV.
- Pai, disse eu, o senhor poderia me ajudar com uma coisa? Estou confuso com algumas lembranças que tenho.
Ele, muito sério, com aquele olhar de John Wayne, virou e disse:
- Fala, o que é?(ah bruto!).
Li a carta pra ele assim mesmo, meio sem graça, meio constrangido e no final fiquei chocado com a resposta de meu querido pai.

4º Ato – A descoberta

Ele disse:
- Deixa de ser leso, isso era quando tu eras criança e eu te colocava no carrinho do supermercado.

Ah!...
...Tá!...
...Então tá!...
...Que bom!...
...Ufa!...

...Sou ficha limpa.

Por Ricardo Serrão

Desafio (Exercitando a escrita).

Olá, amigo (a)!
Esse texto é pra vc mesmo...
...Sim...
Vc que acaba de se perguntar:
- Será que é comigo que esse gordo tá falando? -Será que esse texto é pra mim mesmo???
Você não precisa continuar a leitura, mas se continuar...
...Sim, é pra vc.
Há algum tempo eu vi uma onda de desafios de um bocadão de gente pelo mundo todo fazendo outro bocadão de coisas malucas. Algumas hilárias, outras sem noção. Confesso que curti alguns desses desafios, outros nem tanto e outros ainda nenhum pouquinho. É verdade que ninguém veio a esse mundo para ser unanimidade, ainda que esse seja o desejo de quase todos.
Bem... Também quero lançar um desafio.
Você que gosta de ler, mesmo que seja apenas posts dos amigos no facebook ou uma frase no twitter ou, sei lá, em qualquer uma dessas redes sociais, muitas vezes leu uma frase, ou um artigo, ou um livro e pensou:
-Poha cara, eu poderia ter escrito isso, e talvez até melhor.
Não é verdade?
Também aconteceu comigo. Sempre gostei de ler e de quando em vez vinha esse pensamento: -Poha, poderia ter sido eu a ter essa ideia de escrever sobre isso.
O negócio é que muitos têm desejo, desses muitos, todos têm capacidade, e desses todos, 100% tem conteúdo para escrever, ainda que à sua maneira, no seu ritmo e usando sua própria linguagem.
Um dia eu decidi colocar no papel algumas linhas que foram evoluindo para parágrafos e capítulos e se tornaram um livro. Pequeno, sim, mas um livro.
Tenho o desejo de escrever outro e não seria tão difícil assim, uma vez que já há uma pequena experiência, mas... Minha ideia é fazer um livro com a SUA PARTICIPAÇÃO. Que tal? Topas?
O desafio:
Iniciarei uma história aleatória, e a desenvolverei até determinado ponto e você dará continuidade a ela. Não precisa ser da mesma maneira que eu estiver escrevendo ou do mesmo modo como uso as palavras. Pode ser exatamente como você fala no dia a dia. Sem se preocupar com erros, pois eu mesmo farei as correções necessárias.
Outra coisa:
A continuação da história não precisa ser pública se você não se sentir seguro ou à vontade para isso, podendo enviar sua continuação inbox e eu reescreverei pra vc também inbox.
Mais uma coisa:
Essa ideia não precisa dar certo, mas precisa sair da minha cabeça, por isso estou desafiando você que está lendo até aqui. Porque se vc está lendo até aqui é porque a ideia lhe pareceu sensata.
Vamos ver no que vai dar, galera.

Eu topo... E você?

Evoluir é não julgar... É simplesmente... Amar.

Compartilhando coisa boa
Oi, minha Rainha!
Hoje estamos comemorando bodas. Na verdade não sei de quê, mas... pouco importa, desde que seja com você. ,
Qualquer semente que plantamos juntos, colhemos e colheremos juntos. Qualquer semente que plantamos separados, ou seja, individualmente, sem o outro saber, às vezes até escondendo deliberadamente, acredite, também colhemos e colheremos juntos, pois não importa o que o outro faça de bom ou de ruim, iremos colher os frutos juntos, sejam bons... ou...ruins...estaremos sempre presente na vida um do outro porque a cumplicidade tem sido a ferramenta usada por Deus para nos manter assim...colados. Confesso que pra mim é mais fácil permanecer ao teu lado uma vez que sua evolução na vida foi sempre para melhor, foi sempre uma evolução positiva, logo, você é a minha metade mais desenvolvida, mais bonita e mais qualitativa e menos inteligente, pois... não deve ser muito inteligente ficar comigo enquanto em mim só o que evolui fisicamente é a barriga, os cabelos brancos e a feiura, emocionalmente o medo, a chatice e a ansiedade, e espiritualmente...bom...isso sim evolui legal.
Agradeço a Deus por você não ter olhos somente para meus defeitos, se assim o fosse já teria deixado essa mala pra trás... para a “próxima”...não odeie tanto a “próxima” assim, porque quem seria tão pouco inteligente para ficar comigo?
Não peço muito. Não precisa nem me amar... apenas me suporte até que meus olhos fechem pela derradeira vez, ou eu precise fechar os seus.
Não lembro muito do nosso casamento, isso também não tem tanta importância assim. Foi só uma data e um evento. O que me interessa realmente é o hoje, a você de hoje, o eu de hoje, o nós de hoje. Ao passado só retorno se for para construir alguma coisa a partir dele ou para dar um bom testemunho da ação de Deus em nossas vidas.
Evoluir não é apenas admirar as qualidades evoluídas, a beleza evoluída, o intelecto evoluído. Evoluir é admirar o positivo e o negativo do outro, as coisas grandes e as pequenas, o bobó de camarão e o ovo bem fritinho, quase queimado, no pão no café da manhã, o perfume no pescocinho nas preliminares Das brincadeiras no playground e o cheiro de cozinha depois do almoço pronto.
Evoluir é “não medir” o certo ou o errado, o bom ou o ruim, o que serve ou o que não serve.
Evoluir é não julgar... É simplesmente... AMAR.


Fica a dica para quem ler essas linhas.

Deusa Arte.

MÚSICA Já escrevi sobre a presença da arte nas nossas vidas. “A arte é assim, alguns gostam, outros nem tanto, outros são distantes, mas tod...